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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Supertaça de Espanha | Real Madrid 2-1 Barcelona


Esta noite, no Estádio Santiago Bernabéu, o Real Madrid conquistou a Supertaça Espanhola ao bater o Barcelona por 2-1, beneficiando da vantagem de golos fora no agregado de 4-4. Higuaín e Cristiano Ronaldo apontaram os tentos dos “merengues”, e Messi o dos “blaugrana”.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Supertaça de Espanha | Barcelona 3-2 Real Madrid



O Barcelona conquistou hoje a sua 10ª Supertaça Espanhola, ao bater o Real Madrid por 3-2 em Camp Nou.

O Barça, que mexeu muito na equipa que tinha jogado domingo na capital espanhola, apresentou: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Abidal; Busquets (Keita), Xavi e Iniesta; Villa (Adriano), Pedro (Fabregas) e Messi.

Já o Real Madrid só fez uma mexida: Casillas; Sergio Ramos, Ricardo Carvalho, Pepe e Coentrão; Khedira (Marcelo) e Xabi Alonso; Di Maria (Higuain), Ozil (Kaká) e Ronaldo; Benzema.

Os “blancos” entraram novamente melhor no jogo, pressionando imenso os “blaugrana” nos minutos iniciais, no entanto, tal como acontecera na 1ª mão, assim que os “merengues” deixaram de pressionar tanto, o Barcelona, quem nem estava a fazer muito, na sua primeira parte marcou, com Messi a descobrir Iniesta completamente isolado, que com um toque de classe atirou a bola para dentro da baliza, estavam decorridos 14 minutos.

Estava tudo mais complicado para o Real Madrid que precisava agora de fazer dois golos, mas os “madrileños” não se foram abaixo e cinco minutos depois empataram por intermédio de Cristiano Ronaldo, desviando um remate cruzado de Benzema para o fundo das redes. Há dúvidas sobre o posicionamento de Ronaldo neste lance, pois ficou-se na dúvida se entre o remate de Benzema e o desvio do português, Sergio Ramos tinha tocado na bola, e se tocou, CR7 estava fora-de-jogo, se não, o golo era o limpo.

A partir daí, o jogo foi muito equilibrado e intenso, um grande jogo mesmo, no entanto, com o Real a dar sinal “+”, com vários remates perigosos, como um de Ronaldo que Valdés desviou para a trave, ou então um remate cruzado e algo enroscado de Ozil ao qual o “portero” dos catalães, respondeu com uma boa defesa.

Do outro lado, Messi avisou duas vezes, possibilitando a Casillas duas grandes defesas, a primeira em que ganhou asas e atirou a bola para canto, a segunda impedindo o golo para os pés, mas como já se sabe, a “pulga” não é de falhar muitas vezes e perto do intervalo faz o 2-1, numa jogada em que é assistido com um passe de calcanhar de Piqué, e finaliza com classe, perante um Cristiano Ronaldo que o tentou acompanhar mas que acabou ajoelhado perante o argentino.

O jogo chegou ao intervalo tal como tinha chegado em Madrid, com 2-1 a favor dos “blaugrana”.

Na segunda parte, o jogo foi mau, sem oportunidades, muito duro, com muitas faltas e picardias, demasiado agressivo e violento, com um ritmo de jogo a ficar menos acelerado, apesar das alterações que as equipas iam fazendo.
Só a dez minutos do fim se viu um lance de relevo, e foi o golo do Real Madrid, após um canto que até nem saiu muito bem a Kaká, a bola fica ali no coração da área do Barça, houve alguma atrapalhação, mas acabou por sobrar para Benzema que empatou o jogo, pensando-se que tinha atirado o jogo para prolongamento.

No entanto, o Barcelona, que parece que controla os jogos conforme quer e que basta meter uma mudança superior para pôr o resultado a seu favor, poucos minutos depois, faz o 3-2, por intermédio de Messi, e numa altura em que Ricardo Carvalho já andava a meio gás. O argentino abriu o jogo para Adriano, e foi-se dirigindo para a zona do primeiro poste onde haveria de concluir um cruzamento do brasileiro, sentenciando assim o resultado final.

O Real ainda tentou o empate (que desta feita lhe daria a Supertaça), mas sem sucesso, porque o Barça já não iria largar a liderança. Os minutos finais foram os mais negros deste super clássico, com Marcelo a pontapear Fabregas junto à linha lateral e a ser expulso, os suplentes de ambas as equipas entrarem em campo, há uma série de agressões, Ozil e Villa que já tinham sido substituídos acabam expulsos, Mourinho trocou uns “calduços” com um membro do “staff” do Barcelona e o jogo fica interrompido por cerca de quatro minutos, e quando recomeçou, poucos mais segundos teve, pois terminou de imediato.

Tenho de destacar a atitude do Real Madrid que parece ser uma equipa com uma personalidade mais forte que na época transacta, e com mais vontade de se afirmar como a primeira equipa em Espanha, no entanto, falta-lhe maior eficácia de remate, algo que Benzema não traz e embora esteja melhor do que na temporada passada e nos dois golos do Real, parece-me ser muito previsível, lento a pensar e executar. E Higuain, o outro avançado, ainda não está em forma, e também teve poucos minutos para se mostrar. Penso que o Real deveria encontrar um ponta-de-lança mais eficaz, e não tenho dúvidas em dizer que Falcao irá para o clube errado da capital espanhola, porque me parece que seria o avançado ideal para os “merengues”.

Também tenho de falar do anti-jogo do Barcelona, que aproveitavam todas as interrupções de jogo para enviar a bola para longe, e como o árbitro quis ser tolerante para que um jogo desta envergadura não se estragasse, a verdade é que os catalães foram abusando desse tipo de situações. Não fica nada bem a um clube com uma cultura tão própria e que este ano vai defender os títulos de campeão espanhol e europeu.

O primeiro troféu da época ficou em Barcelona, a ver vamos quem levará a melhor nas outras competições.

domingo, 14 de agosto de 2011

Supertaça de Espanha | Real Madrid 2-2 Barcelona



O primeiro super clássico da temporada disputou-se hoje no Santiago Bernabéu, na primeira mão da Supertaça Espanhola.

O Real Madrid apresentou o seguinte onze: Casillas; Sergio Ramos, Pepe, Ricardo Carvalho e Marcelo; Khedira (Callejón) e Xabi Alonso; Di Maria (Coentrão), Ozil e Cristiano Ronaldo; Benzema (Higuain).

Já o Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Abidal e Adriano (Piqué); Keita, Thiago (Xavi) e Iniesta; Alexis Sanchez, Villa (Pedro) e Messi.

Que é como quem diz: Real Madrid praticamente na máxima força e Barcelona desfalcado de unidades fulcrais como Puyol, Piqué e Xavi, e isso notou-se desde muito cedo, com jogadores na defesa fora da sua posição de raiz a mostrarem alguma inadaptação à posição (e aqui falo sobretudo de Mascherano e Abidal), e um meio-campo pouco criativo acusando imenso a ausência de Xavi.

A jogar em casa, praticamente na máxima força e com a vontade de mostrar que quem manda Espanha veste de branco, o Real entrou fortíssimo, muito pressionante e ocupando muito espaço no meio-campo contrário, criando várias oportunidades de golo, sendo a mais flagrante um cabeceamento de Benzema para uma defesa fantástica de Victor Valdés.

Aos 14 minutos, depois de vários avisos, veio a sentença, grande trabalho de Benzema na direita a trocar as voltas a Abidal, e uma assistência de grande qualidade para Ozil que com um toque subtil, colocou a bola na baliza com o seu pé esquerdo.

O Real continuou a carregar, a ocupar espaços no meio-campo “blaugrana” e a criar algumas oportunidades, estando perto do 2-0 várias vezes. Durante esse período do jogo, Abidal atrapalhou-se e jogou a bola com o braço dentro da sua grande área, uma grande penalidade que ficou por assinalar.

À passagem da meia hora, a equipa treinada por José Mourinho baixou ligeiramente o ritmo, concedeu um pouco mais de espaços, e nesse período, e até ao intervalo, o Barcelona faz dois remates e marca dois golos.
O primeiro por David Villa, que pegou na bola a meio do meio-campo “madrileño” encostado ao lado esquerdo, flecte para o meio, puxa o esférico para o pé direito e fez um remate espectacular, que não deu a mínima hipótese a Iker Casillas.
Mesmo no final da primeira parte, Messi ganha uma bola perto da grande área do Real Madrid, consegue resistir à pressão de vários defesas, incluindo Pepe, e com muita calma faz o 2-1, completamente contra o corrente do jogo, com alguma injustiça.

Nesta fase, os jogadores do Real Madrid, algo frustrado, estavam com a moral em baixo porque finalmente estavam-se a superiorizar sem a mínima dúvida sobre o Barcelona, e apanharam-se em desvantagem quando não mereciam. Foi assim que saíram para o intervalo, e foi assim que voltaram, com o Barça a entrar melhor no segundo tempo, assentando mais o seu jogo, no entanto, novamente contra o corrente do jogo, quem marca desta vez é o Real Madrid, após um canto de Ozil, a bola acaba por sobrar para Pepe, que resiste à pressão dos jogadores do Barcelona, encontra Xabi Alonso, que com a sua já conhecida facilidade de remate, chuta rasteiro longe do alcance de Victor Valdés.

A partir daqui, o Real Madrid volta a estar por cima do jogo até ao final da partida, ainda que perto do término do jogo, e quando este já se encontrava partido, o Barcelona conseguiu chegar à área adversária algumas vezes, no entanto, efectuando apenas um remate, num livre de Messi que levou algum perigo à baliza de Casillas. Falando no guarda-redes espanhol, de referir que podia ter muito bem ter jogado sem luvas, já que não fez uma única defesa, o Barcelona apenas fez três remates, dois entraram e um foi para fora.

Do outro lado do campo, o talento de Cristiano Ronaldo, o espírito de sacrifício de Ozil e a vontade de Benzema tentaram de tudo para conseguir a reviravolta, mas algo ía impedindo o terceiro golo “merengue”, algumas vezes algum desacerto na finalização, mas também os defesas do Barcelona (nos quais já se incluía Piqué), e claro, Valdés, que rubricou uma grande exibição.

No fim do jogo, dois casos em que se podia ter assinalado grande penalidade, o primeiro após um derrube de Valdés a Ronaldo, e do outro lado, poucos minutos mais tarde, foi a vez de Marcelo ter acção faltosa sobre Pedro, no entanto, ambos os casos não foram sancionados por um árbitro que evitou sempre que o caldo se entornasse, e foi muito pouco rigoroso, não assinalando as faltas em caso de dúvida.

O empate sabe a alguma injustiça ao Real Madrid, sobretudo porque é quarta-feira em Camp Nou, estádio do Barcelona, que se vai decidir quem leva a Supertaça Espanhola, e neste momento os catalães têm vantagem, porque empataram fora com golos, que é como quem diz, o 0-0 serve-lhes e terá de ser a equipa de José Mourinho, Ronaldo e companhia a ir em busca do resultado.

No que diz respeito aos portugueses em campo, Ronaldo esteve em muito bom plano, Coentrão não deu muito nas vistas mas esteve bem (entrando na segunda parte para actuar no meio-campo, jogando um pouco mais à frente de Xabi Alonso quando a equipa tinha a bola, mas apoiando na defesa sempre que necessário), Ricardo Carvalho foi um senhor como sempre e Pepe esteve na jogada do segundo golo da equipa, no entanto mostrou-se sempre disponível para qualquer picardia (especialmente com Keita) e ficou um pouco mal na fotografia no golo de Messi.

Quanto aos outros, continuo a ter uma opinião pessoal muito desfavorável ao Di Maria, que a meu ver não é jogador para ser titular numa equipa destas, e não tenho problemas em dizer que o Benfica está muito melhor servido com Gaitán. E certamente o Real Madrid poderá estar melhor servido quando tiver Ozil na ala e Kaká a 10, ou então quando este Callejón evoluir, porque pareceu-me um excelentíssimo jogador, ainda jovem, com grande futuro pela frente.
Benzema mostrou-se activo e mostrou ser um avanço de topo, ainda que esteja muito lento. Sergio Ramos na minha opinião é um jogador de muitas oscilações. De resto, nada a acrescentar.

No Barcelona, nota-se que Abidal e Mascherano não funcionam como dupla de centrais e que tê-los os dois ou ter Piqué e Puyol é uma diferença da noite para o dia. Sem Xavi (e sem Busquets, jogador que a meu ver é subvalorizado), o Barça é logo outro, não há o “tiki-taka”, não há jogadores criativos o suficiente para substituírem tais unidades, e quanto ao reforço, Alexis Sanchez, parece-me que ser muito talentoso e com tempo e espaço, tornar-se-á uma referência da equipa.

Quarta-feira, em Camp Nou, há mais espectáculo para ver!
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