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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Chipre em sub-21

Simão Sabrosa tenta fugir aos defesas cipriotas em Abrantes
Bem sei que se tratou de um jogo já temporalmente distante e que até nem teve grande história, mas recordo-me perfeitamente de um Portugal-Chipre em sub-21 a 5 de junho de 2001, no Estádio Municipal de Abrantes.
 
Na altura, um pouco à imagem do que acontece agora entre a Liga dos Campeões e a UEFA Youth League, os jogos das fases de qualificação das seleções principais eram replicados pelos sub-21. Ou seja, na véspera de a seleção A de Portugal receber o Chipre em Alvalade para a fase de apuramento para o Mundial 2002, os sub-21 defrontavam a congénere cipriota em jogo a contar para a fase de qualificação para o Campeonato da Europa da categoria de 2002.

domingo, 30 de maio de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Itália em sub-21

Português Carlitos em disputa de bola com Cesare Bovo
Não é que me lembre como se fosse ontem, mas recordo-me perfeitamente de Portugal ter defrontado Itália no Campeonato da Europa de sub-21 de 2004. Lembro-me que nesse dia, 5 de junho de 2004, a jovem seleção portuguesa comandada por José Romão defronta a squadra azzurra nas meias-finais do torneio ao mesmo tempo que a seleção principal disputava um jogo particular frente à Lituânia no Estádio do Bonfim. É que não foi a primeira parte de um encontro em cima da segunda parte do outro. Não! Começaram ambos às 19.45.
 
Como eu e o meu pai tínhamos interessa em ambas as partidas, transportámos para a sala a velhinha televisão da cozinha, que tinha uma imagem nítida, mas a preto e branco, e através da mesma acompanhámos o particular entre Portugal e Lituânia, porque esse jogo dava na RTP 1. Já o Itália-Portugal em sub-21 era transmitida pela Sport TV e teve de ser acompanhado através da televisão da sala, que estava ligada à box da TV Cabo. É pena não ter fotografias para mostrar, porque a nossa sala nesse dia parecia uma loja de eletrodomésticos.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

EURO 2015 (Sub-21) (Q) | Portugal 5-1 Noruega

record.pt
Esta noite, no Estádio Cidade de Barcelos, Portugal goleou a Noruega em jogo de qualificação para o Campeonato da Europa de 2015 em Sub-21. Bakenga (de grande penalidade) deu vantagem aos escandinavos, mas Betinho, Ivan Cavaleiro, Sérgio Oliveira, William Carvalho (de grande penalidade) e Ricardo assinalaram a reviravolta.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

EURO 2013 (Sub-21) | Espanha 3-0 Holanda

uefa.com
Esta noite, no Estádio HaMoshava, em Petah Tikva, a Espanha derrotou a Holanda por 3-0, num jogo a contar para a 3ª jornada do Grupo B do Campeonato da Europa de Sub-21. Morata, Isco e Álvaro Vázquez marcaram os golos do encontro.
                                      

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Qualificação EURO 2013 (Sub-21) | Albânia 2-2 Portugal



A selecção portuguesa de Sub-21 foi este final de tarde à Albânia empatar a dois frente à selecção local.


Eis a constituição das equipas:

Albânia (Sub-21)



A Albânia ocupa o penúltimo posto no Grupo 6, tendo apenas uma vitória em quatro jogos (restantes três foram derrotas) e um “score” de 7-11 em golos. O apuramento é uma tarefa quase impossível, mas com metade dos jogos por disputar e uma diferença para o segundo lugar de quatro pontos, não é de admirar que esta formação queira ganhar o jogo para ainda sonhar.


Portugal (Sub-21)



Os portugueses actualmente ocupam o 2º lugar neste grupo, com sete pontos em três jogos, e um saldo de 9-3 em golos. Com a Rússia na primeira posição (12 pontos/4 jogos) e a Polónia na terceira mas em igualdade pontual (7/4), é fundamental que Portugal não vacile perante o previsível frágil adversário para ter hipótese de pelo menos se qualificar como um dos segundos melhores classificados para o “Play-Off”.
Vi os jogos frente à Polónia e Moldávia em casa e gostei do que vi, um conjunto de jogadores que sabe mexer bola, organizados na defesa, mas que tal como é de prever nestas selecções jovens, tem alguma falta de maturidade e de entrosamento.
Em relação à equipa que jogou na última quinta-feira perante os moldavos, André Almeida será o trinco depois de cumprir castigo e Diogo Amado estará na bancada, e Salvador Agra e Wilson Eduardo entrarão para os lugares de Saná e Rui Fonte.


Portugal começou bem num relvado difícil e criou a primeira oportunidade logo aos 2’, quando Josué atirou por cima, no entanto, os minutos iniciais revelarem-se produtivos em termos de posse de bola, aproveitando o piso enquanto este tinha alguma decência, mas inconclusivos em termos de concretização, mas ainda assim, aos 20’, após um bom cruzamento de Rúben Ferreira na esquerda, Josué aparece vindo de trás e cabeceia para o 0-1.

A vantagem ajustava-se ao que se estava a ver, um jogo não muito intenso, por vezes aborrecido, mas com controlo total da equipa das quinas, que mesmo não tendo muitas ocasiões para ampliar o resultado, iam mantendo o esférico muito longe da baliza de Mika, que até ao final do primeiro tempo foi um mero espectador.

Na segunda parte, houve mais intensidade, mais abertura por parte dos albaneses, e aproveitando isso, os portugueses subiram mais e acabaram também por abrir mais o seu jogo, e isso beneficiou o jogo que se tornou mais emocionante e teve muitas mais ocasiões de golo. A primeira foi logo aos 46’, com Pelé (entrou ao intervalo para o lugar de Salvador Agra) a rematar de fora da área a proporcionar uma grande defesa a Frasheri.

Quando nada o fazia prever, aos 55’, Bala ganha uma bola de cabeça à defensiva portuguesa, e quem aproveitou foi Sadiku que atirou para o fundo das redes, repondo o empate.

Minutos depois, Rui Jorge substituiu Nélson Oliveira por Rui Fonte, trazendo para um avançado mais posicional, o que se percebe pelo difícil relvado que obrigava a um jogo mais directo, e ainda que a alteração não tenha produzido efeitos directos, Portugal chegou ao golo sete minutos depois, com Wilson Eduardo a responder bem de cabeça a um cruzamento na direita de Cédric Soares.

Com o tento obtido, a selecção portuguesa voltou a abrandar, mas desta vez sem ter tanto tempo a bola, até porque o relvado não permitia tal circulação, e a Albânia, sem nada a perder, foi atacando, e aos 77’, volta a empatar, num lance com algumas semelhanças com o primeiro golo. Bala voltou a ganhar nas alturas à defesa portuguesa, amortecendo para Sadiku que rematou para o 2-2.

Até final do jogo, foi Portugal quem esteve mais perto do 3-2, criou mais oportunidades e conseguiu empurrar o adversário para o seu meio-campo, por culpa também da expulsão de Imami, mas nem Josué de livre directo, nem Wilson à boca da baliza conseguiram dar os três pontos à equipa.


Fazendo a análise às equipas, começando pelos albaneses, penso que entraram algo apáticos na primeira parte, não reagiram ao golo, mas no segundo tempo mudaram de atitude, e ainda que com menos qualidade e menos bola, fizeram uso das suas armas e conseguiram o empate.
O guarda-redes esteve a bom nível, e na frente, Bala e Sadiku combinaram muito bem, especialmente nos golos, e este último já leva 6 golos em 5 jogos na fase de qualificação, o que para um jogador da Albânia é muito. Certamente um jogador para se seguir com atenção e que poderá dar cartas no futebol.

Quanto a Portugal, voltou a marcar primeiro como de resto tem feito em todos os jogos neste apuramento, mas tal como frente à Polónia e Rússia, deixou-se empatar, desta vez por duas vezes, comparando com os polacos, mas não perderam, algo que fizeram com os russos.
Nota-se então três defeitos principais nesta equipa:
1) Apesar de ter marcado em todos os jogos, ficou sempre a sensação de que podia ter feito mais, e Rui Jorge disse mesmo isso na vitória por 5-0 frente à Moldávia.
2) Há pouca capacidade para controlar o jogo, e mesmo que houvesse a desculpa do relvado, também é possível controlar uma partida sem ter a bola.
3) Os portugueses são baixos, os portugueses sofreram golos após duas bolas divididas pelo ar entre os seus centrais e Bala, em lances em que talvez tenha havido mais mérito para o albanês do que demérito para Pedro Mendes e João Pereira.
Em termos individuais, é difícil destacar alguém, creio que a equipa foi sempre homogénea, ainda que esteja a apreciar o bom trabalho de André Martins como dínamo do meio-campo e das boas acções, quer defensivas como ofensivas, de ambos os laterais.

Com este empate, Portugal conseguiu isolar-se no segundo lugar, já que a Polónia perdeu surpreendentemente em casa frente à Moldávia, no entanto, como só os quatro melhores segundos se apuram, pode ter perdido uma oportunidade de ouro para chegar ao “Play-Off” por essa via.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Qualificação EURO 2013 (Sub-21) | Portugal 5-0 Moldávia



A selecção portuguesa de Sub-21 venceu esta noite a congénere moldava por expressivos 5-0.


Eis a constituição das equipas:

Portugal (Sub-21)



Os portugueses actualmente ocupam o 3º lugar no Grupo 6, com quatro pontos em três jogos, e um saldo de 4-3 em golos. Com a Rússia na primeira posição (12 pontos/4 jogos) e a Polónia na segunda (7/4), é fundamental que Portugal não vacile perante o previsível frágil adversário para ter hipótese de pelo menos se qualificar como um dos segundos melhores classificados para o “Play-Off”.
Vi (e analisei) o jogo frente à Polónia e pareceu-me ser uma equipa com potencial, qualidade técnica e vontade, com uma defesa que me parece sólida no jogo defensivo e que gosta de subir nas bolas paradas, e um ataque com jogadores irrequietos.


Moldávia (Sub-21)



A Moldávia ocupa o último posto neste grupo, somando derrotas em todos os jogos disputados, e um saldo de 3-12 em golos. O apuramento é uma miragem e não tendo muitos dados sobre esta formação, pelos resultados parece ser bastante frágil.


Portugal começou bem no jogo, com um sistema táctico muitos desdobrável com um 4-4-2 losango em que o “pivot” ofensivo Josué muitas vezes abria do lado direito, e Nélson Oliveira encostava-se ao flanco esquerdo, fazendo assim um 4-3-3.

O 1-0 surgiu logo aos 6’, por Nélson Oliveira, no coração da área, ao desviar um cruzamento rasteiro de André Martins.

A partir daí, Portugal preocupou-se mais em assumir o controlo do jogo e em manter uma elevadíssima posse de bola, continuando a atacar e chegando com normalidade ao segundo golo, aos 23’, após um cruzamento de Cédric na direita, Rui Fonte cabeceou de cima para baixo para o fundo das redes.

Dois minutos depois, novo golo para Portugal, mais uma jogada de André Martins pelo lado direito na qual faz um cruzamento rasteiro que passa por quase toda a área até chegar a Saná que finalizou com classe.

Com normalidade, aos 29’, surge o 4-0, na sequência de um cruzamento milimétrico de Ruben Ferreira na esquerda, Nélson Oliveira rematou para mais um tento.

Até ao intervalo, apenas mais uma situação de perigo, em que na sequência de um livre directo André Martins vê o guarda-redes desviar o seu remate para a trave e consequentemente para fora.


Para a segunda parte Portugal entrou já a pensar no jogo de segunda-feira na Albânia, baixando o ritmo de jogo e com Rui Jorge a efectuar logo no inicio duas substituições, nas quais dois dos elementos em maior destaque na primeira metade saíram (Nélson Oliveira e André Martins) para dar entrada a Abel Camará e Salvador Agra.

A selecção nacional de esperanças foi jogando a ritmo de cruzeiro, sem criar muitas oportunidades, mas aos 69’ chegou ao quinto golo por Abel Camará, após passe de Rui Fonte.

Assim continuou o jogo até final, com o 5-0 e a um ritmo baixo com muita posse de bola para os portugueses, apenas com um cabeceamento do avançado do Espanhol ao poste como motivo de destaque.


Com esta vitória, Portugal cola-se à Polónia no 2º lugar do Grupo e precisa não desperdiçar de pontos de forma a tentar ser dos melhores segundos classificados, ou então, ainda que isso não dependa só de si, tentar ultrapassar a Rússia no comando da tabela.

Analisando as equipas, a formação das quinas realizou uma boa partida, aparecendo moralizada talvez até de forma surpreendente, visto que os últimos resultados pareciam comprometer o apuramento. Gostei do desdobramento táctico do 4-4-2 losango para o 4-3-3 e ao mesmo tempo com André Martins a surgir muitas vezes no flanco direito para efectuar cruzamentos, alguns dos quais resultando em golo. Na minha opinião, o jogador do Sporting foi mesmo o grande destaque desta equipa, com remates, assistências e muita dinâmica. Mostrou que merece oportunidades no seu clube.
Os centrais estiveram sólidos, os laterais defenderam e atacaram bem (uma assistência cada), Diogo Amado esteve discreto como normalmente um Nº6 é, Saná marcou e esteve bem, de André Martins já falei, Josué foi fundamental no desdobramento táctico, apoio para o brilhantismo do médio leonino e a confundir a defesa adversária, Nélson Oliveira bisou e ganha vantagem na luta no ataque a Wilson Eduardo, e Rui Fonte também marcou e ainda cabeceou ao poste. Salvador Agra esteve irrequieto como de costume, Abel Camará marcou e mostrou argumentos e Diogo Viana ainda foi a tempo de participar em algumas jogadas de ataque.

Já do lado da Moldávia, pareceu uma equipa muito frágil sobretudo na defesa, apesar de um guarda-redes que mostrou ter muita elasticidade e alguns jogadores na frente que parecem ser dotados de qualidade técnica.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Qualificação EURO 2013 (Sub-21) | Portugal 1-1 Polónia



Esta noite, a selecção portuguesa de Sub-21 não foi além de um empate a uma bola frente à Polónia, num jogo disputado em Rio Maior.


Eis a constituição das equipas:

Portugal (Sub-21)



Confesso que já há muito tempo não via um jogo dos Sub-21, talvez desde o EURO 2006 em Portugal. No entanto, vi alguns jogos do Mundial Sub-20 do presente ano e fico contente por saber que há alguns vice-campeões do Mundo entre os convocados, especialmente Mika, Cédric, Mário Rui e Saná. Em relação às equipas que participaram nos campeonatos europeus de 2002, 2004 e 2006, actualmente os jogadores da selecção de esperanças não são titulares nas principais equipas de Portugal. Lembro-me de ver Quaresma, Ronaldo, Hugo Viana, Miguel Garcia, Lourenço, Moutinho, Veloso e Custódio a serem presença assídua nos Sub-21 enquanto tinham destaque no Sporting, assim como outros jogadores como Moreira, Raúl Meireles, Jorge Ribeiro, Caneira e Bosingwa, por exemplo, em outros clubes. Actualmente isso pouco acontece, dos titulares desta noite, os jogadores com relações aos grandes de Portugal ou são habituais não convocados (ex: Mika e André Martins) ou estão emprestados (ex: Wilson Eduardo, Cédric e Pedro Mendes). Nota-se um progresso negativo que tem como principais causas o excessivo número de estrangeiros nos grandes clubes (ainda que compreenda, já que traz maior competitividade) mas especialmente o término das equipas B, um conceito que espero que regresse em força na próxima temporada.
Mas tenho esperança quanto a um futuro melhor, estão aqui vice-campeões do Mundo de Sub-20 e Rui Jorge tem conseguido resultados muito positivos.


Polónia (Sub-21)



Quanto a esta selecção polaca, é total desconhecida para mim.


O jogo começou muito dividido, Portugal foi dando o “sinal +” mas essencialmente as equipas estavam a tentar encaixar ainda uma na outra, no entanto, a equipa das quinas chegou ao golo logo aos 9’, através de um livre de Josué do lado direito que encontrou na área a cabeça de Pedro Mendes, estava feito o 1-0.

Quatro minutos depois, oportunidade para ampliar a vantagem, após boa jogada individual de Saná no meio-campo, este assiste Wilson Eduardo que teve um bom movimento fugindo aos defesas polacos, mas acabou rematando ao lado.

O jogo foi passando e os polacos foram revelando interesse em chegar ao empate, aproximando-se muito mais da baliza de Mika, embora, até a essa altura, sem criar situações de perigo evidente.

Aos 32’, nova oportunidade para Portugal, com André Martins a cabecear à trave após cruzamento na esquerda por Mário Rui.

Como quem não marca arrisca-se a sofrer, três minutos depois a Polónia marcou mesmo, após um cruzamento no lado direito, a bola sobra para Kucharczyk, que sozinho à entrada da área, não perdoou e fez o 1-1.

Perto do intervalo, Portugal volta a ter uma grande oportunidade. Wilson Eduardo surge isolado após um mau passe de um jogador polaco, no entanto, é derrubado à entrada da área pelo guardião Filip Kurto. O árbitro assinala grande penalidade e expulsa o guarda-redes da Polónia, no entanto, na conversão, o avançado do Olhanense atirou ao poste e assim terminou a primeira parte.


Foram 45 minutos sem grande espectáculo técnico, com duas equipas que pela distribuição dos seus jogadores no terreno actuavam com jogadores muito perto dos seus marcadores e por isso foram frequentes as perdas da bola, poucos passes seguidos e faltas. E se os portugueses ainda tentavam dar um ar da sua graça fruto da sua superioridade técnica, tentando trocar a bola, os polacos respondiam com dureza, com algumas faltas de cariz violento. Houve também muitas situações de parte a parte em que foi visível a falta de maturidade e entrosamento entre os jogadores, algo habitual em selecções jovens.

Na segunda parte, Portugal intensificou a pressão, aumentou a posse de bola, foi trocando o esférico muito mais perto da área da Polónia e fez uso da sua superioridade numérica para aumentar a sua capacidade ofensiva, ao mesmo tempo que mantinha o número de homens no sector defensivo.
Dado o tipo de jogo que se estava a ver, em que só dava Portugal, Rui Jorge resolveu alterar o seu 4-4-2 losango com os avançados muito abertos (com Rui Fonte a aparecer muitas vezes no lado direito para cruzar e Wilson Eduardo na esquerda para as diagonais) para um 4-3-3, fazendo entrar Nélson Oliveira para a saída de Saná.
Com esta alteração, Nélson Oliveira, Rui Fonte e Wilson Eduardo formaram o trio de ataque, alterando muitas vezes o seu posicionamento, começando primeiro o avançado do Olhanense na direita, o do Benfica na esquerda e o do Espanhol no meio, mas variando muitas vezes ao longo da segunda parte, com o intuito de tentar todas as soluções possíveis mas também de confundir a defesa polaca.
Wilson acusou desgaste e foi substituído por Diogo Viana, e André Martins por David Simão, no entanto, mesmo com todas estas alterações, o esforço exercido pelos jogadores, ora por jogadas a partir de diagonais, cruzamentos, tentativas de furar pelo meio e bolas paradas, o 2-1 não foi conseguido e a selecção portuguesa até apanhou um grande susto a aos 79’ quando Kupisz surgiu com espaço isolado perante Mika, no entanto, não conseguiu ultrapassar o guarda-redes português e acabou por rematar ao lado.

Terminou então com um empate este jogo onde se exigiam os três pontos à equipa das quinas, pois todos os jogos em casa são para vencer obrigatoriamente, sobretudo quando se trata de um potencial adversário directo como a Polónia.


A equipa portuguesa mostrou qualidade técnica e muito esforço e vontade sobretudo na segunda parte, embora faltasse maturidade e entrosamento como é normal neste tipo de situações.
Mika foi sempre muito seguro e foi fundamental a dificultar a acção de Kupisz quando este teve próximo de desempatar o jogo quando este caminhava para o final.
A defesa esteve sólida à excepção do golo sofrido e do tal susto aos 79’, no entanto, os centrais mostraram muita capacidade, tanto defensiva como ofensiva, como se viu pelo golo de Pedro Mendes. Estamos bem servidos nesse posto, até porque ainda há Roderick e Nuno Reis que foram os titulares no Mundial de Sub-20.
Os laterais envolveram-se bem no jogo ofensivo e também defenderam bem, estando Cédric alguns furos acima de Mário Rui.
No meio-campo, houve pouco espaço para os portugueses brilharem, pois tiveram de fazer um jogo de muita luta e em que a sua capacidade técnica não foi muito evidente, no entanto, destaco uma arrancada de Saná a meio da primeira parte, colocando a bola para Wilson Eduardo que atirou ao lado e o pé esquerdo de Josué muito utilizado nas bolas paradas.
Wilson, Rui Fonte e Nélson Oliveira estiveram muito empenhados em marcar, mas não o conseguiram, mas pela qualidade que têm, certamente que noutro jogo conseguirão facturar, como têm feito recentemente nas selecções jovens.

Quanto à selecção polaca, utilizou as suas armas. Procurou o golo quando esteve em desvantagem e assim que reduzido a dez elementos tentou fechar ao máximo para aguentar o empate. Pouco conhecia desta equipa e dada a pouca popularidade e dificuldade de pronúncia do nome dos seus jogadores, pouco melhor fiquei esclarecido, apenas posso dizer que não é superior a Portugal e que tem um estilo de jogo demasiado agressivo, chegando mesmo a atingir um nível violento.
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