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segunda-feira, 31 de julho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Barcelona e AC Milan

Maldini e Xavi na partida de Campo Nou
É com nostalgia que regresso à minha adolescência para recordar o primeiro jogo – ou os dois primeiros jogos – de que me recordo entre Barcelona e AC Milan, referente à fase de grupos da Liga dos Campeões de 2004-2005. É o regresso a um período em que o grande talento estava melhor distribuído, com vários reais candidatos a chegar longe na competição e equipas de ligas periféricas com capacidade para bater o pé aos principais favoritos.
 
Entre esses principais favoritos estavam Barcelona e AC Milan. Mas atenção, o Barça de Frank Rijkaard vinha de um período negro. Na época anterior nem tinha participado na Champions, mas estava em crescendo, com Ronaldinho Gaúcho a redimensionar o futebol dos catalães e a receber no verão de 2004 a companhia de Deco, Giovanni van Bronckhorst, Samuel Eto’o, Ludovic Giuly, Edmílson, Belletti, Henrik Larsson e Sylvinho, entre outros. Já os rossoneri de Carlo Ancelotti tinham acabado de conquistar o título italiano e mantido a esmagadora maioria da equipa que em 2002-03 venceu a Champions, com Dida, Maldini, Seedorf, Gattuso, Pirlo, Rui Costa, Shevchenko, e Inzaghi, entre outros, como aquela que se havia tornado na principal estrela da companhia: Kaká. Quis o destino que os dois tubarões ficassem juntos no mesmo grupo, do qual também faziam parte Shakhtar Donetsk e Celtic.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Barcelona e Arsenal

Deco tenta fugir a Gilberto Silva na final de Paris
Não fiz a coisa por menos. A minha primeira memória de um jogo entre Barcelona e Arsenal foi uma final da Liga dos Campeões, a de 2005-06, a única vez em que os gunners pisaram o palco da principal decisão europeia e a segunda ocasião em que os catalães conquistaram o título continental.
 
Na altura, o Barça de Frank Rijkaard era uma das melhores equipas da Europa, apesar de andar há muito afastado das principais decisões continentais. A estrela da equipa era o grande craque da altura, Ronaldinho Gaúcho, que foi o mais genial e imprevisível futebolista que alguma vez vi – tendo em conta o que aprecio no futebol, é o meu GOAT. Mas havia também um Samuel Eto’o a marcar golos em catadupa, um Deco a viver um grande momento e ainda futebolistas de muito bom nível como Victor Valdés, Rafa Márquez, Carles Puyol, Giovanni van Bronckhorst, Mark van Bommel, Ludovic Giuly, Edmílson, Belletti, Sylvinho, Thiago Motta, Xavi, Iniesta e Henrik Larsson.

domingo, 9 de outubro de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre Barcelona e Celta de Vigo

Barça sentiu dificuldades para passar em Vigo em agosto de 2006
Estava de férias em Valença, cidade minhota a cerca de 35 quilómetros de Vigo, quando o campeão europeu Barcelona visitou o Celta, numa segunda-feira de verão, 28 de agosto de 2006. Ainda cheguei a alimentar a possibilidade de ver ao vivo jogadores como Deco, Samuel Eto’o ou o emergente Lionel Messi – a estrela da companhia, Ronaldinho, estava lesionado –, mas talvez por questões logísticas ou financeiras, limitei-me a ter conhecimento do resultado através de um jornal.
 
Na altura, o Barça de Frank Rijkaard era, além de detentor do título europeu, considerado de forma quase unânime uma das três melhores equipas do mundo, juntamente com o AC Milan de Carlo Ancelotti e o Chelsea de José Mourinho. Num sorteio da Champions, eram as equipas que todos queriam evitar. E Ronaldinho era o jogador da moda na altura, pois deliciava tudo e todos com os seus dribles imprevisíveis e tinha sido importante na conquista do título mundial conquistado pelo Brasil em 2002 e o principal símbolo do ressurgimento do Barça pós-Figo e Rivaldo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Barcelona e Sevilha

Jesús Navas tenta fugir a Thiago Motta e Xavi
Barcelona e Sevilha viveram um ano glorioso em 2006. Os catalães venceram a segunda Liga dos Campeões da sua história, 14 anos depois da primeira, e sagraram-se bicampeões espanhóis. Já os andaluzes venceram o primeiro troféu internacional do seu palmarés, a Taça UEFA, e alcançaram um honroso 5.º lugar na I Liga Espanhola, a melhor classificação do clube desde 1983, depois de terem saído do segundo escalão em 2001.
 
O Barça, orientado por Frank Rijkaard, tinha como principais estrelas Ronaldinho, Deco e Samuel Eto’o, mas já contava com o jovem emergente Lionel Messi. Xavi já era titular, mas ainda não tinham a preponderância que haveria de conquistar com Pep Guardiola. E Andrés Iniesta era um habitual suplente de Deco e Thiago Motta.
 
Já o Sevilha de Juande Ramos mesclava prata da casa como Jesús Navas e Antonio Puerta com estrangeiros de qualidade como os brasileiros Dani Alves, Adriano e Luís Fabiano e o maliano Frédéric Kanouté.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Barcelona

Livre de Ronaldinho causou o pânico à defesa benfiquista
Ainda não era nascido aquando da final da Taça dos Campeões Europeus em 1961 (3-2 para o Benfica), estava dentro da barriga da minha mãe aquando de um jogo na Luz para a Champions em dezembro de 1991 (0-0) e era um bebé de dois meses aquando de um triunfo do Barcelona em Camp Nou em abril de 1992 (2-1), pelo que as minhas primeiras memórias de jogos entre águias e catalães remontem já ao século XXI.
 
Se incluirmos encontros de caráter particular, o primeiro que recordo entre os dois históricos do futebol europeu remonta a 29 de janeiro de 2003. Na altura, o Benfica estava há dois anos e meio sem disputar jogos das competições internacionais, enquanto o velhinho Estádio da Luz dava as últimas. Perante isso, os encarnados fizeram regressar as “noites europeias” à sua casa através de jogos particulares – o primeiro frente ao Ajax a 23 de janeiro (1-1), o segundo diante dos blaugrana.

sábado, 4 de julho de 2020

O regista Pjanic e a compatibilidade com Busquets no Barcelona

Pjanic ruma ao Barça num negócio que leva Arthur para Turim
É comum ver no futebol italiano o organizar de jogo de uma equipa a atuar imediatamente à frente da linha defensiva, como médio mais recuado. Na terminologia do calcio, a essa função dá-se o nome de regista e nas últimas duas décadas teve em Andrea Pirlo um mestre a desempenhá-lo.

Tanto no AC Milan como na Juventus ou até mesmo na seleção italiana, Pirlo era simultaneamente o médio mais recuado e o mais criativo da sua equipa, algo habitual em solo transalpino, mas que no restante planeta futebolístico pareceria um contrassenso. Já imaginaram o Barcelona de Guardiola com Xavi atrás de Busquets? Ou o Real Madrid de Zidane com Modric atrás de Casemiro? Pois é.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os 10 clássicos mais marcantes entre Real Madrid e Barcelona

Lionel Messi entre Marcelo e Cristiano Ronaldo num clássico
O maior clássico de Espanha e muito provavelmente o mais mediático em todo o mundo. De Alfredo Di Stéfano a Lionel Messi, com passagem obrigatória por Johan Cruyff, Romário, Luís Figo, Ronaldinho e Cristiano Ronaldo, os duelos entre Real Madrid e Barcelona são sempre um dos eventos mais aguardados no calendário anual do futebol mundial.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A minha primeira memória de... um jogo entre Barcelona e Inter Milão

Eto'o, aqui em luta com Daniel Alves, no reencontro com o Barça

Falar da minha primeira memória de um jogo entre Barcelona e Inter de Milão é falar dos tempos áureos de José Mourinho. Tenho uma vaga ideia de as equipas se terem defrontado na segunda fase fase de grupos em 2002-03 e, olhando para os registos, de terem medido forças na fase de grupos de 2009-10, mas o que me recordo bem é de terem disputado uma vaga na final dessa época, marcada para Madrid.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Equipamento berrante não explica derrota. Mas porque o Barcelona joga de verde?

Barcelona apresentou-se em Anfield de verde fluorescente
O que é que o Barcelona clube, Barcelona cidade ou a Catalunha têm que ver com verde fluorescente? Pouco ou nada. Ainda assim, foi essa a cor escolhida para o equipamento alternativo dos blaugrana, que foram campeões europeus nas duas épocas em que tinham um equipamento idêntico como secundário, em 2005/06 e 2014/15. Esta terça-feira, com o Liverpool, e de novo com estas camisolas que nada tinham de blaugrana, Messi e companhia sofreram uma das maiores humilhações da sua história, goleados 4-0 pelo Liverpool.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

A minha primeira memória de... um jogo entre Barcelona e Man. United

Cristiano Ronaldo e Xavi em rara discussão pela posse de bola
Falar das minhas primeiras memórias de jogos entre Manchester United e Barcelona é o mesmo do que falar das primeiras vezes em que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi partilharam um relvado. Já eram, a par de Kaká, os melhores do mundo, mas ainda não se imaginava que se tornassem em lendas do futebol mundial, ao nível dos melhores de todos os tempos.

domingo, 28 de outubro de 2018

11 anos, 30 jogos e 38 golos depois. Eis o primeiro Barça-Real sem Messi e Ronaldo

Ronaldo e Messi marcaram uma era nos clássicos espanhóis
O clássico entre Barcelona e Real Madrid - El Clásico para os espanhóis - foi visto durante décadas como um confronto entre um símbolo do nacionalismo catalão e um do patriotismo espanhol. Mas desde que Cristiano Ronaldo assinou pelos merengues no verão de 2009 que o encontro se confundia com um duelo entre CR7 e Lionel Messi. Neste domingo, pela primeira vez em 11 anos, os dois jogadores não vão liderar as respetivas equipas: Ronaldo, porque entretanto se transferiu para a Juventus, e Messi por estar lesionado.

sábado, 27 de outubro de 2018

A minha primeira memória de… um clássico entre Barcelona e Real Madrid

Luís Figo e Carles Puyol no clássico de 21 de outubro de 2000
2000 foi o ano em que me rendi ao futebol. Foi também o ano em que o Sporting voltou a ser campeão após 18 épocas de jejum, em que França juntou o título europeu ao mundial e… e o ano da chocante transferência de Luís Figo do Barcelona para o rival Real Madrid, que pagou numa só tranche a cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.

A 25 de julho, o internacional português, então com 27 anos, tornava-se o jogador mais caro da história e era apresentado no Santiago Bernabéu, cumprindo a promessa eleitoral de Florentino Pérez.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Sergio Busquets, o jogador-radar

Sergio Busquets caminha para o jogo 500 pelo Barcelona
Num Barcelona onde são a arte de Messi, a eficácia de Suárez, a classe de Iniesta e mais recentemente os reflexos de Ter Stegen que costumam dar que falar, continua a pontificar o discreto Sergio Busquets à frente da defesa, a assegurar o equilíbrio da equipa.

Se, nos resumos, o que nos deixa deliciados são as ações individuais e coletivas dos seus companheiros, quem assistir a um jogo completo dos catalães e se focar nas decisões que o médio defensivo toma, só pode rendido. É impressionante. Parece que tem uma antena na cabeça ou um chip na chuteira, pois consegue estar sempre no sítio certo e escolher as melhores opções. Tudo isto ao nível do relvado e no decorrer de jogos de alta intensidade. Um autêntico jogador-radar, a prova de que um trinco não vive da agressividade ou da dureza. Aliás, quem muitas vezes utiliza essas armas fá-lo porque não estava no local certo à hora certa.

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