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sábado, 9 de abril de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre Tottenham e Aston Villa

Adebayor bisou na receção dos spurs ao Villa em 2011-12
Sempre me habituei a ver jogadores de qualidade no Tottenham, alguns deles a marcar presença em grandes competições internacionais, como o alemão Christian Ziege (Mundial 2002), os ingleses Teddy Sheringham (Mundial 2002), Paul Robinson (Euro 2004 e Mundial 2006), Ledley King (Euro 2004 e Mundial 2010), Jermaine Jenas (Mundial 2006), Michael Carrick (Mundial 2006), Aaron Lennon (Mundiais 2006 e 2010), Michael Dawson (Mundial 2010), Peter Crouch (Mundial 2010) e Jermain Defoe (Mundial 2010), o português Hélder Postiga (Euro 2004) e o brasileiro Gomes (Mundial 2010). No entanto, coletivamente os spurs estavam a sentir bastantes dificuldades em utilizar toda essa qualidade para interferir na luta pelos lugares de acesso à Liga dos Campeões – a exceção foi em 2010-11, quando participaram na Champions e até chegaram aos quartos de final.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Premier League | Tottenham 2-0 Aston Villa



O Tottenham bateu esta noite o Aston Villa por 2-0 em White Hart Line, para a Premier League, com dois golos do avançado togolês Emmanuel Adebayor.


Eis a constituição das equipas:

Tottenham



O Tottenham tem esta noite uma oportunidade de ouro para ultrapassar o Chelsea e igualar o Newcastle no 3º lugar, e mesmo assim, ter um jogo a menos que essas duas equipas. Ou seja, caso ganhe ao Aston Villa e a partida que tem em atraso até fica a um ponto do Manchester United que está em 2º.
Ainda não vi nenhum jogo dos “Spurs” esta época, mas dando uma olhada nos nomes que compõe o plantel, há muita qualidade.
Este encontro fica marcado pelo regresso ao banco de suplentes do treinador Harry Redknapp, após ter sido operado ao coração.


Aston Villa



O Aston Villa ocupa o 8º lugar, e tendo em conta que os sete primeiros são equipas candidatas à Liga dos Campeões, pode-se dizer que os “Villages” estão em 1º no seu campeonato.
Também ainda não tinha visto nenhum jogo desta formação esta época, em termos de nomes no plantel não me parece tão forte como o Tottenham, mas mesmo assim conta com atletas de renome internacional.
O gráfico acima parece confuso, mas a verdade é que o Aston Villa jogou em 4-4-2 que muitas vezes se desdobrava em 4-3-3 em função das movimentações de Emile Heskey.


Como seria de se esperar, o Tottenham entrou por cima, dominava o adversário em termos de posse de bola (cerca de 80% nos primeiros 15 minutos) e jogava mais perto da baliza contrária, mas a primeira grande ocasião só aconteceu aos 11’ quando após uma jogada no flanco direito, Aaron Lennon cruzou para um cabeceamento de Emmanuel Adebayor ao lado.

Pouco tempo depois, um remate de Kaboul interceptado por um defesa e passou perto da baliza de Shay Given, e na sequência do canto, após um alivio da defesa dos homens de Birmingham, a bola sobra para Gareth Bale que em esforço colocou-a na área onde Adebayor com um pontapé de bicicleta fez o 1-0.

O Aston Villa reagiu de uma forma tímida mas foi a formação londrina quem continuou a mandar na partida e a criar oportunidades, especialmente com um remate forte do lado direito de Rafael van der Vaart à malha lateral, e mais perto do intervalo, acabou mesmo por ampliar a vantagem. Após um cruzamento vindo da esquerda junto à relva por Bale, Collins e Given não conseguem interceptar a bola e esta acaba por sobrar para Adebayor, que à boca da baliza fez o 2-0.


A formação de Harry Redknapp chegou assim ao interregno em vantagem com toda a justiça, porque dominou o jogo na primeira metade em termos territoriais, de posse de bola e até de oportunidades, e o que se seguiu nos últimos 45 minutos acabou por ser mais do mesmo.

O Aston Villa ainda esboçou uma reacção no inicio da segunda parte, mas depois só deu Tottenham.

Adebayor falhou o 3-0 por duas vezes de forma em que lhe era exigido mais (52’ isolado por um grande passe de Luka Modric e 61’ após movimento na diagonal na sequência de uma assistência de van der Vaart).

Walker, jovem lateral dos “Spurs”, também esteve perto de marcar num remate de fora da área, e já mais perto do fim, uma sequência de defesas de Given também impediram que o resultado correspondesse de uma forma mais justa ao que foi a partida: um jogo de sentido único, em que parecia que o campo estava inclinado.


Fazendo uma análise às equipas, tenho de fazer rasgados elogios ao Tottenham.
É certo que o adversário até nem foi muito exigente, mas o que vi esta noite foi uma equipa muito completa, com grandes jogadores em todas as posições e que na minha opinião não é inferior ao Chelsea, e não sei até que ponto não será superior ao United (que esta época tarde em convencer a nível exibicional).
Brad Friedel teve uma noite tranquila, Walker e Assou-Ekotto têm as características dos bons laterais modernos e Ledley King e sobretudo Kaboul mostraram ser bons centrais que embora sem grande qualidade técnica, têm um grande físico e são muito fortes no desarme.
Scott Parker fez um grande jogo sobretudo em termos defensivos pois recuperou imensas bolas e desenrascou-se em situações complicadas sem jogar feio e fazer faltas, já ofensivamente falhou alguns passes que podiam ter comprometido a sua equipa mas isso acontece a todo o bom jogador. Van der Vaart e especialmente Modric impressionaram-me pela qualidade de passe e de dinâmica que dão àquele meio-campo, o croata é um excelente jogador que me faz lembrar João Vieira Pinto, tanto em termos físicos como na condução do esférico.
Já quanto ao trio da frente, já tinha ouvido falar imenso deste Gareth Bale mas confesso que nunca tive oportunidade de o ver jogar e hoje fiquei rendido a este jogador que faz da verticalidade a sua principal arma, Aaron Lennon é um excelente jogador também e o que se pode apontar a Emmanuel Adebayor que fez os dois golos dos “Spurs”?
Uma equipa completíssima que me deixou água na boca. Quero vê-los em acção mais vezes, sobretudo frente às principais equipas do campeonato inglês, pois fiquei com a sensação de que está aqui um sério candidato ao pódio.

Quanto ao Aston Villa, por muito que me esforce, não consigo destacar especialmente pela negativa e muito menos pela positiva qualquer jogador. Pareceu-me uma formação muito homogénea mas neste caso isso não é positivo pois toda a equipa esteve apagada.
Exigia-se mais aos avançados que afinal de contas são habitualmente convocados para a selecção inglesa, e também à defesa que foi muito permissiva.
Surpreende-me como é que o Villa está em 8º.


Com esta vitória do Tottenham por 2-0, conclui-se a 12ª jornada da Premier League e esta é a classificação:

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