terça-feira, 2 de julho de 2013

Mundial 2013 (Sub-20) | Espanha 2-1 México

fifa.com
Esta tarde, no Estádio Ali Sami Yen Spor – Türk Telekom Arena, em Istambul, Espanha derrotou o México por 2-1, nos Oitavos-de-final do Campeonato do Mundo de Sub-20 de 2013. Arturo Gonzalez colocou os mexicanos em vantagem, mas Derik e Jesé Rodríguez assinalaram a reviravolta espanhola.
                                      

Eis a constituição das equipas:


Espanha


Os espanhóis, campeões mundiais de Sub-20 em 1999, procuram repetir esse feito na sua 15ª participação (sexta consecutiva) depois de no ano transato terem vencido o Europeu de Sub-19.
Inseridos no Grupo A, fizeram o pleno: 4-1 aos Estados Unidos, 1-0 ao Gana e 2-1 à França.
Jesé Rodríguez, Gerard Deulofeu e Paco Alcácer apontaram os golos de La Rojita.


México


Os mexicanos, campeões da CONCACAF, participam pela 13ª vez num Campeonato do Mundo de Sub-20.
Na fase de grupos, depois de duas derrotas diante de Grécia (1-2) e Paraguai (0-1), conseguiram o apuramento na derradeira jornada após golear o Mali (4-1).
Jorge Espericueta, Marco Bueno, Jesús Corona, Uvaldo Luna e Jesús Escoboza apontaram os tentos de La Tricolor na competição.
Jesús Escoboza está suspenso.


Cronómetro:

2’ Arturo González inaugurou o marcador após receber ao segundo poste um cruzamento de Abella.


Boa partida de futebol até ao momento.

31’ Arturo Gonzalez acertou na trave.

32’ Sotres negou o golo a Jesús Corona.

67% de posse de bola para La Rojita.

44’ Jesús Corona chutou de pé esquerdo, mas ao lado.

Intervalo.

50’ Jesé Rodríguez serviu Paco Alcácer, no entanto, este último não conseguiu bater Sánchez.

51’ Suso rendeu Israel Puerto.

53’ Van Rankin viu um cartão amarelo, e em caso de apuramento do México, falha o encontro dos quartos-de-final.

56’ Sánchez socou para canto o cruzamento/remate de Gerard Deulofeu.

61’ Sergio Almaguer trocou Raúl López por Armando Zamorano.

67’ Sotres negou o golo a Corona.

68’ Gerard Deulofeu cedeu o seu lugar a Denis Suárez.

74’ Na sequência de um canto cobrado pela esquerda por Suso, a bola sobrou para o segundo poste onde Derik restabeleceu a igualdade.


80’ Denis Suárez encontrou espaço na área adversária e atirou para grande intervenção de Sánchez.

82’ Paco Alcácer cabeceou ao lado, após cruzamento de Suso.

83’ Uvaldo Luna entrou para o lugar de Arturo Gonzalez.

90’ O guardião mexicano travou um grande remate de Paco Alcácer.

90’ Jesé Rodríguez chutou de fora da área, a bola tabelou em Fuentes e enganou Sánchez.


90+1’ Llorente foi lançado para o lugar de Paco Alcácer.

90+1’ Saiu Fuentes, entrou Julio Morales.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo espanhol.
                                                                                                                                                               

Análise:

O México entrou praticamente a ganhar, com um golo logo aos dois minutos por Arturo Gonzalez, após cruzamento de Abella.
Durante o primeiro tempo, a seleção da América Central tratou de justificar essa vantagem no resultado com bom futebol, criando uma boa surpresa e a sensação de que este poderia ser o fim de linha para os espanhóis.
No entanto, para a segunda parte, essencialmente a partir da hora de jogo, La Rojita surgiu transfigurada, com as saídas de um defesa-central (Israel Puerto) e de Gerard Deulofeu que não estava a conseguir ser tão influente, e entradas de Suso e Denis Suárez, dois médios de ataque, para além do recuo de Saúl para o centro da defesa.
O médio do Manchester City foi mesmo o principal responsável pelo que viria a acontecer na reta final, mostrando-se o agitador e organizador que os comandados por Julen Lopetegui precisavam.
O empate apareceu aos 74’, por Derik, na sequência de um canto cobrado por Suso, e ao cair do pano, Jesé Rodríguez, após excelente lance individual, assinalou a reviravolta, concluindo assim uma grande etapa complementar da seleção espanhola.


Analisando os atletas em campo, começando pelos de Espanha
Sotres (Racing Santander) pareceu nervoso quando fez um autêntico passe para Espericueta, num pontapé de baliza, mas no conto geral fez uma boa exibição entre os postes;
Manquillo (Atlético Madrid) viu Arturo Gonzalez aparecer-lhe nas costas no lance do 0-1; Derik (Real Madrid) posiciona-se bem, tem capacidade para sair a jogar e apontou o golo do empate; Israel Puerto (Sevilha) foi o sacrificado, quando logo no início da segunda parte Julen Lopetegui lançou mais um médio (Suso); e Juan Bernat (Valencia) deu profundidade e largura ao flanco esquerdo;
José Campaña (Sevilha) é forte no cumprimento das suas tarefas de cobertura e na construção de jogo; Saúl (Atlético Madrid) recuou para central com a saída de Israel Puerto; e Óliver (Atlético Madrid) subiu de rendimento no segundo tempo;
Jesé Rodríguez (Real Madrid) marcou o golo da vitória (com a colaboração de Fuentes) depois de um grande movimento a fletir da esquerda para o meio; Gerard Deulofeu (Barcelona) criou alguns desequilibrios com a sua velocidade; e Paco Alcácer (Getafe) não foi feliz na finalização;
Suso (Liverpool) cobrou o canto que originou o 1-1; Denis Suárez (Manchester City) agitou o jogo e deu mais organização ao meio-campo; e Llorente (Real Madrid) voltou a dar à sua equipa um defesa-central de raiz para disputar os últimos minutos.


Quanto aos jogadores do México
Richard Sánchez (Tigres) foi um dos melhores em campo, mostrando segurança e reflexos apurados;
José Abella (Santos Laguna) fez o cruzamento para o 0-1; Abel Fuentes (Chivas) esqueceu-se da marcação a Derik, no lance do empate, e foi infeliz ao desviar para a própria baliza o remate de Jesé Rodríguez que deu o 2-1; Hedgardo Marín (Chivas) esteve a bom nível; e Bernardo Hernández (Monterrey) sentiu algumas dificuldades quando Gerard Deulofeu lhe apareceu pela frente;
José Van Rankin (Pumas) mostrou-se muito pressionante; Jorge Espericueta (Tigres) é um especialista em lances de bola parada; e Jesús Corona (Monterrey), cobiçado pelo Borussia Dortmund, é a estrela da sua seleção, revelando grande inteligência, capacidade de drible e de segurar a bola;
Raúl López (Chivas) foi o atacante mexicano que menos esteve em evidência; Arturo Gonzalez (Atlas) inaugurou o marcador e esteve perto de ter bisado por volta da meia hora, tendo acertado na trave; e Marco Bueno (Pachuca) apareceu pouco;
Armando Zamorano (Querétaro) foi lançado para a ala direita; e Uvaldo Luna (Tigres) e Julio Morales (Chivas USA) entraram para o flanco esquerdo e para o eixo do ataque, respetivamente, mas sem conseguirem mudar o rumo dos acontecimentos.

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