segunda-feira, 12 de novembro de 2012

III Divisão | GD Fabril 3-1 Real


Ontem à tarde, no Estádio Alfredo da Silva, no Barreiro, o Fabril derrotou o Real por 3-1, num jogo a contar para a 8ª jornada da III Divisão – Série E. Tino Barbosa, de grande penalidade, deu vantagem ao conjunto de Massamá, mas Bolinhas, Nuno Jorge e Pedro Barros assinalaram a reviravolta fabrilista.


Eis a constituição das equipas:

GD Fabril



Os fabrilistas estão numa série de quatro jogos sem vencer para o campeonato, tendo caído para o 7º lugar na última jornada, posição que dá despromoção direta aos distritais.
Este percurso acidentado nas últimas partidas pode-se dever ao entusiasmo com a campanha na Taça de Portugal, onde ainda é um sobrevivente, e irá defrontar o Oliveira do Hospital, na 4ª eliminatória.


Real



A formação de Massamá é conhecida por ter contribuído para a formação do internacional português Nani.
Esta época, os comandados por João Silva ocupam para já o 8º lugar, com oito pontos e sete jornadas já disputadas.


1’ Miguel Pimenta perdeu a bola para Tino Barbosa perto da área fabrilista, que cruzou para um corte com o braço de Rui Correia, tendo sido assinalada uma grande penalidade, que o próprio Tino Barbosa converteu em golo.

O Real inaugurou o marcador numa fase muito prematura do encontro, onde ainda não se justificava a vantagem para uma das formações.

11’ Catarino serviu Bolinhas que atirou forte para o fundo das redes.

16’ Miguel Pimenta chutou por cima.

18’ Ruben Guerreiro não acertou com a baliza.

20’ Na resposta a um cruzamento/remate de Ruben Guerreiro, João Ascenso efetuou uma boa intervenção.

23’ Conhé trocou Miguel Pimenta por Pedro Barros.

24’ Ruben Guerreiro acertou na malha lateral.

32’ O guarda-redes da equipa de Massamá defendeu um primeiro remate de Ruben Guerreiro, e um segundo de Carlos André, na recarga.

O Fabril estava a superiorizar-se a olhos vistos e parecia estar próximo de alcançar novo golo.

40’ Ruben Luís negou o golo a Tomás Costa, que tentou o chapéu.

Ao intervalo, André Costa rendeu Liangxuan Gong.

61’ Ruben Guerreiro cedeu o seu lugar a Danilo Serrano.

66’ Bolinhas acertou nas malhas laterais.

68’ Catarino foi substituído por Luís Costa.

70’ Na sequência de um cruzamento de Pedro Barros e de um alívio incompleto da defesa do Real, Nuno Jorge com um remate forte assinalou a reviravolta.

71’ Saiu Vítor Ladeiras, entrou Luís Mota.

74’ Paulinho foi rendido por Gonçalo Ventura.

76’ Bolinhas desmarcou Carlos André, que na cara de João Ascenso não foi egoísta e serviu Pedro Barros, que fez o 3-1.

Depois do golo marcado, o Fabril geriu a vantagem nos últimos minutos, de forma tranquila.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do conjunto barreirense, depois de várias partidas sem vencer.
Ainda os espetadores procuravam o melhor lugar para assistir à partida, já o Real se tinha colocado em vantagem, na conversão de uma grande penalidade resultante de um erro defensivo dos homens da casa, no qual Miguel Pimenta perdeu a bola em zona proibida.
Mesmo em desvantagem, os fabrilistas exibiram a sua superioridade e conseguiram empatar aos 11’, por Bolinhas, e estar por diversas vezes perto de chegar ao 2-1 no que restou da primeira parte, mas o desacerto na hora da finalização e a boa exibição de João Ascenso adiaram os golos para o segundo tempo.
Foi já nos últimos vinte minutos do encontro, e já com as três substituições efetuadas que o Fabril finalmente apontou o segundo tento, por intermédio de Nuno Jorge, seguindo-se o 2-1 pouco tempo depois, por Pedro Barros.
Até ao último apito do juiz da partida, a formação orientada por Conhé foi gerindo a vantagem de forma conveniente e tranquila, longe da sua baliza.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do GD Fabril
Ruben Luís esteve seguro quando foi chamado a intervir;
Carlos André, completamente inibido de qualquer egoísmo, apoiou convenientemente o ataque e fez o passe para o 3-1; Rui Correia cometeu a grande penalidade; Marinheiro venceu muitos dos duelos devido à sua velocidade e capacidade de antecipação; e Paulo Letras foi regular;
Luis Conceição; Nuno Jorge, empenhado, marcou o tento que assinalou a reviravolta; e Miguel Pimenta perdeu a bola em zona proibida no lance que viria a originar o “penalty” e acabou por ser substituído de forma estranha a meio da primeira parte, sem aparentar problemas físicos;
Ruben Guerreiro nem sempre foi feliz nas suas participações no desafio, mas esteve muito interventivo; Bolinhas marcou um belo golo e desenhou a jogada do 3-1; e Catarino procurou sempre o segundo poste, pelo menos como ponto de partida para uma desmarcação, e embora não tenha marcado, fez a assistência para o 1-1;
Pedro Barros acrescentou maior poder ofensivo ao meio-campo e apontou o tento da tranquilidade; e Danilo Serrano e Luís Costa refrescaram o ataque.

Quanto aos jogadores do Real
João Ascenso, apesar dos três golos sofridos, apontou uma boa exibição;
David Rosa teve a vida complicada com Bolinhas pela frente; Miguel Santos foi o patrão da defesa, vigiando Catarino bem de perto; Jibril não é mau a jogar com os pés; e Liangxuan Gong, mais um futebolista chinês em Portugal, foi um destro no lado canhoto;
Bernardo Ribolhas resolveu com subtileza vários problemas a meio-campo; Paulinho foi esforçado, nem sempre de forma muito conseguida; e Vítor Ladeiras não teve grande sucesso a fazer a ponte entre o miolo e o ataque;
Tino Barbosa (conquistou e converteu em golo a grande penalidade) e Tomás Costa trocaram de flanco entre si por diversas ocasiões; e Diogo Caramelo perdeu a maioria dos duelos com os defesas fabrilistas;
André Costa entrou para lateral-esquerdo e teve imensas dificuldades em travar o flanco direito do conjunto barreirense; e Luís Mota e Gonçalo Ventura pouco acrescentaram.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da III Divisão – Série E:


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